sábado, 29 de novembro de 2008

TAEKWONDO: Dúrcio quebra o recorde de Juninho nos mil chutes


O postulante a faixa-preta Durcio Belz registrou neste sábado a marca de mil chutes em 40 min. 25 seg, superando o tempo de Guilherme Dias, 53:54 e de Juninho Santos, que fez o tempo em 43:47
O destaque dos chutes de Dúrcio ficou por conta da execução do Mondolho furyo e Nerio Tchagui. Esses dois movimentos foram muito bem executados superarando os apresentados pelos outros dois colegas.
Os três faixas vermelhas ponteira preta estarão fazendo exame para a faixa-preta no próximo dia 7 de dezembro no dojan da HO, às 9h.
Quem vai conseguir quebrar a marca de Dúrcio?


Na foto: Dúrcio executa um Mondolho Furyo Tchagui

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Clinica de Artes Marciais cancelada

A Clinica de Artes Marciais, programada para este final de semana, dia 31, precisou ser cancelada. O motivo deu-se por conta de diversas inscrições terem chegado via e-mail sem a devida confirmação antecipada do depósito de inscrição em conta corrente. "Tinhamos todo um planejamento com aluguel de mesas cadeiras e infraestrutura, o que dependia da inscrição antecipada para a confirmação exata do número de participantes. Muita gente ligou querendo fazer o pagamento na hora, mas esse não é o perfil de organização da HO, portanto resolvemos cancelar a Clínica e reprogramá-la para uma data futura", explicou o meste Ricardo Andrade, organizador do evento.

Natalia concorre como a melhor atleta do ano

A nossa atleta NATALIA FALAVIGNA foi escolhida pelo Colégio Eleitoral do Prêmio Brasil Olímpico 2008 como a melhor atleta na modalidade tekwondo. Ela também concorrerá ao Prêmio de Melhor Atleta do Ano. A votação será via internet, até dia 15 de dezembro de 2008, através do site www.premiobrasilolimpico.com.br ou com link no site do Comitê Olímpico Brasileiro (www.cob.org.br). Vamos acesar e votar em nossa atleta como a melhor do ano.
Fonte: www.cbtkd.com.br

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Taekwondo: Giulia Dantas bate tempo de Beatriz Escobar nos 500 chutes


Com um tempo de 29 min. e 28 seg. Giulia Dantas realizou nesta quarta-feira os 500 chutes obrigatórios para se credenciar ao exame de faixa do dia 7 de dezembro. Giulia quebrou o tempo de Beatriz Escobar que era de 38 minutos. A exemplo da colega de dojan, que já realizou seu exame, ela também tentará a ponteira-preta no próximo mês.
Parabéns, Giulia!
Na foto: Giulia executa um Ap Tchagui sob a análise do mestre Marcus Rezende

Seminário de Taekwondo com técnico campeão Olímpico

O Seminário Técnico de Competição, promovido pela CBTKD, ministrado pelo técnico da seleção de taekwondo dos Estados Unidos, Jean Lopez, ocorrido entre os dias 20 e 23 de novembro, na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, foi de grande valia para os que tiveram a oportunidade de participar.
Os representantes do Rio foram os mestres Rodney Américo, Jadir Fialho e os técnicos das seleções feminina e masculina do Rio, Ricardo Andrade e Alan do Carmo. O Técnico Norte-Americano, irmão e treinador do tetra-campeão mundial e bi-Olímpico, Steven Lopez, de Mark Lopez e Diana Lopez (ambos também campeões mundiais em 2005), apresentou uma concepção diferenciada de treinamento.
Jean apresentou diversos sistemas de aquecimento, movimentos de propriocepção, desenvolvimento espacial, trabalho técnico intervalado.
No campo da teoria tática ressaltou a importância de os treinadores darem atenção aos detalhes técnicos de cada atleta, pois em competições de alto nível, são os detalhes que vão fazer a diferença.
Explicou como um técnico deve se conduzir com o seu atleta após o término de um round, verificando o que deve ser dito ao atleta, dependendo grau de desgaste físico dele. Analisou que, com a implantação dos coletes eletrônicos, muitas das técnicas que estavam sendo deixadas de lado voltarão a ser treinadas e demonstrou algumas das opções técnicas para essa nova conjuntura.
Na foto: Ricardo Andrade e o técnico dos EUA, Jean Lopez

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Atleta de Thai Boxing da Ho traz cinturão para Niterói


O atleta da HO Fabiano Soldado, aluno do competente professor Heggas Zulu, arrebatou o cinturão do “Cabo Fight 2008”, ocorrido neste sábado, dia 22, na cidade de Cabo Frio. Soldado enfrentou um atleta da Tailândia, invicto, e logo no primeiro round abriu uma contagem de dois pontos com Knock Down. Ao final, a decisão dos árbitro foi unânime em favor do niteroiense.

Parabéns, Fabiano e parabéns Heggas!
Na foto: Heggas e o atleta Fabiano Soldado: o campeão

domingo, 23 de novembro de 2008

TAEKWONDO: Dúrcio é o último a tentar os mil

No próximo sábado, dia 29, às 14h, será a vez de Dúrcio Belz tentar realizar os mil chutes em 60 minutos. Dúrcio precisará, a exemplo de Guilherme Dias e Dailton Madeira, completar em uma hora: Ap, Yop, Tolho, Mondolho Yop, Mondolho furyo, Nerio e Tui tchaguis (100 de cada); Tio Ap, Tio Yop, Tio Tolho, Miro, Kulo Yop e Kulo Tolho Tchaguis (40 de cada); Mondolho pakkat, (60)
Será que ele quebra o recorde de Juninho?

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Juninho bate primeiro Record nos mil chutes

Dailton Madeira, o Juninho, cravou os mil chutes em 43min47seg, batendo assim o primeiro Record da HO nesse quesito. Juninho também carimbou o passaporte para o exame de faixa-preta no próximo dia 7 de dezembro.
No próximo dia 24 de novembro será a vez de Giulia Dantas tentar os 500 chutes em 45 min. para se credenciar ao exame de ponteira preta.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Guilherme Dias dá o primeiro passo para a faixa-preta

Em 52min e 54 seg. o postulante a faixa-preta Guilherme Dias realizou, nesta segunda-feira, dia 17, os mil chutes pré-requisitados para garantir a vaga no exame de faixa para o 1º Dan, no próximo dia 7 de Dezembro.
Parabéns, Guilherme!
O próximo a tentar o mesmo é Dailton Madeira. Será nesta quarta, dia 19 de novembro às 14:45.

Highway One vence último estadual de 2008

A Equipe de Taekwondo Highway One, conquistou neste final de semana o título da Copa SESC, realizada neste domingo, no SESC de São Gonçalo.
17 medalhas de ouro e 4 medalhas de prata foram o saldo superpositivo da participação, para fechar o ano com "chave de ouro" no Circuito Estadual.
Apesar da conquista, uma confusão na hora da contagem das medalhas fez com que o título fosse atribuído à Associação de São Gonçalo. O equivoco se deu por conta da não computação das medalhas de ouro conquistadas pela Highway One na competição de poomse, seis no total.

Na foto: Dúrcio Belz (E), José Paulo Gurgel (C), Pedro Henrique. Agachados: João Pedro (E), Cássia Sanches, Thaís Sales e Santhiago Valentim.


Participantes:

Thaís Sales - ouro / ouro
João Pedro Nasser - prata (poomse)
José Victor Marquina - ouro / ouro
Caio Martins - prata (kyorigui)
Cássia Sanches - ouro (poomse)
Pedro Henrique - ouro / ouro
Dúrcio Belz - ouro / ouro
José Paulo Gurgel – ouro / ouro
Santhiago Valentim - ouro (poomse)/ prata (kyorigui)
Arthur Correa - prata (kyorigui)
Paulo Renato Paiva - ouro (kyorigui)
Wellington Marques - ouro (kyorigui)
Sérgio Ricardo Garritano - ouro (kyorigui)
Natacha Barreto - ouro (kyorigui)
Ângelo Magnus - ouro (kyorigui)

sábado, 15 de novembro de 2008

CBTKD confirma o nome de Ricardo Andrade para Curso Olímpico

O mestre Ricardo Andrade, Diretor do Centro de Artes Marciais Highway One, foi um dos 24 mestres escolhidos, de todo Brasil, para participar do Curso de Reciclagem Olímpica promovido pela CBTKD em parceria com o COB e que acontece entre os dias 20 e 23 de novembro na Escola de Educação Física do Exército, na Urca.
À frente do Seminário Técnico, nada mais nada menos que o técnico da Seleção de Taekwondo dos Estados Unidos, Jean Lopez, irmão e técnico do tetra-campeão mundial e bi-campeão Olímpico, Steven Lopez.
E quem ganha com isso é o Rio de Janeiro e os alunos de competição da HO. Parabéns, mestre Ricardo!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Guilherme Dias tenta os mil

Nesta segunda, dia 17, às 14:45, o postulante a faixa-preta Guilherme Dias (na foto junto a Natalia Falavigna) estará prestando a primeira fase do seu exame para o 1º Dan, o qual será realizado no dia 7 de dezembro no Dojan da HO. Guilherme será o primeiro a tentar a missão de realizar mil chutes pré-definidos em 60 minutos. Os outros dois que devem prestar exame para faixa-preta na mesma data, Dailton Madeira (o Juninho) e Dúrcio Belz, terão de conseguir o mesmo para se credenciarem

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Dossiê Sportv ouve especialistas do esporte

O Programa Dossiê Sportv de 07/11/08, apresentado por Marcos Peres, com reportagens de Rodrigo Araújo, do próprio apresentador e de Júlio César, trouxe um assunto de fundamental importância para o futuro do esporte amador no Brasil: a detecção de talentos, os projetos existentes, a política vigente e a falta de estrutura no Brasil para fazer das descobertas grandes campeões.
Transcrevemos abaixo o que disseram sobre estes temas profissionais do mais alto gabarito.


Lamartine Pereira da Costa (Professor da Universidade Gama Filho), organizador do Atlas do esporte no Brasil.
Segundo ele o Brasil tem somente iniciativa de detecção; ou seja, alguns projetos do Ministério dos Esportes, que tentam identificar estas pessoas. Ele não vê conseqüências positivas porque o projeto de talentos de forma isolada é uma coisa e acompanhado de uma política é outra. Segundo ele, o talento é a maior vítima da falta de gestão adequada, o que também acaba atingindo o Governo. E ninguém está livre disso: Segundo Lamartine todos são culpados pela má gestão do esporte no Brasil com as vítimas que são os atletas que desaparecem nesse turbilhão da bagunça que vivemos. Ele disse que quando o garimpo de talentos é substituído por um empreendimento planejado, controlado, com tecnologias adequadas, ciência adequada, deixa de ser garimpo. A preservação da mina é bem mais importante do que a destruição, como o garimpo faz. O mesmo acontece com os atletas.
Quanto a massificação, Lamartine acredita no projeto já pensado de massificar a baixo custo, que leve a detecção de talentos com o objeto de adquirir medalhas. Mas isso de forma secundária e não de forma principal. “É como o pré-sal, ele existe; nós temos que ter uma tecnologia e um sistema de gestão, para tirar o petróleo de lá”, compara.
Quanto ao papel da Escola e da Educação Física, ele diz que a medalha de ouro não é resultado direto da escola, a não ser que haja uma massificação total, o que só existe em pouquíssimos países. Quanto ao papel da Escola, por conta de levantamentos em mais de 50 países, a escola está rejeitando a Educação Física, pois não quer gastar recursos com essa disciplina e nem tem meios, porque há um congestionamento curricular. “Nós temos que inventar alguma coisa além da educação física escolar”, disse, a exemplo do que fez a Austrália há dez anos. Outros dados dão um indicativo da decadência da educação física escolar. Ele afirma que os jovens preferem atividades fora da escola. Agora quando a escola passa para a competição, aí passa a haver uma adesão maior. Para ele a medalha de ouro é produto de concentração de recursos, estratégia, ciência, separação do atleta, identificação do atleta, etc, mas que não pode ser ligada à educação física escolar. No entanto, segundo ele, é preciso que não se culpe somente a educação física escolar, mas também a gestão. E esse esquecimento é um desvio de natureza cultural. “É um mito da realização através do acontecimento em si; é uma espécie de mágica”.
Quanto a encontrar e se fazer talento, Lamartine diz que o talento é encontrado em uma primeira instância e feito em uma segunda, duas etapas, segundo ele, que não podem ser separadas, senão não se tem uma definição correta de talento.

Adroldo Gaya, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, doutor em Ciências do Esporte, coordenador do grupo que criou o método de avaliação de programa Descoberta do Talento Esportivo, projeto do Ministério do Esporte que começou em 2003.
Ele conta que o projeto do qual coordena consiste em avaliar crianças em idade escolar por todo o Brasil. As que atingem um certo padrão de rendimento são classificadas como talentos. Elas saem do banco de dados da Universidade para o Ministério dos Esportes, ficando à disposição das federações. São 150 mil crianças avaliadas e 15 mil delas estão no Banco de Dados de Talentos do Ministério do Esporte
O projeto, segundo Gaya, detecta crianças que correm e saltam acima da média. Todavia, ele explica que isso não é o suficiente, pois é preciso que haja Centro e Núcleos que possam acompanhar essas crianças sob os aspectos psicológicos, nutricionais, sociais... e isso ainda estamos longe de conseguir.
Adroaldo acha que é preciso que se massifique o esporte se quisermos ter uma geração olímpica, com uma educação física de qualidade e que o esporte seja amplamente divulgado. Quanto ao papel da Escola nessa detecção, Gaya diz que não é papel da Educação Física Escolar detectar talentos desportivos, mas sim a formação da cultura desportiva de todas as crianças, o que não significa não estar de olhos abertos para perceber e detectar aqueles que possuem habilidades.
O modelo brasileiro, segundo Adroaldo, é o dos clubes, diferentemente do de paises como Cuba, Austrália e os do Leste Europeu. Adroaldo explica que os clubes querem vencer as competições em todos os níveis e que, portanto, esse imediatismo acaba não se pensando em um trabalho a longo prazo. No entanto, Adroaldo, diz que há no Brasil Clubes que são exceção, como o Pinheiros (em São Paulo) e o Minas Tênis Clubes, os quais formam atletas Olímpicos.
Adroaldo diz que não há contradição entre a formação e a competição, pois a competição é inerente ao esporte, seja no de lazer, social ou no de auto-rendimento. Para ele, o importante é não olhar para a criança como um campeão olímpico em potencial, pois não se tem essa certeza.

Maria Tereza Silveira Bohme (Professora do Departamento do Esporte da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo).
Na opinião dela, o projeto do Ministério dos Esportes começou pelo lado contrário, pois mesmo com um banco de dados, para onde é que essas crianças serão encaminhadas? Ela explica que as crianças não estão vivendo a infância e a adolescência. Isso por conta da política de que “se não entrar até os 13 anos, não entra mais”. Para ela isso é um suicídio. “Isso não é um processo de promoção de talentos, mas sim de extermínio de talentos desportivos. Não é só organizar calendários competitivos, mas sim pensar em como promover e como desenvolver essas diferentes modalidades, desde a base, através de capacitação profissional de seus técnicos; ter programas, diretrizes de treinamento a longo prazo, para cada modalidade, em função das idades de auto-rendimento à frente”.
Sobre a massificação, Maria Tereza está de acordo que da quantidade se aparece a qualidade. Mas as duas estratégias precisam trabalhar em conjunto. É preciso que no meio social da criança, haja um elemento para que essa criança possa se desenvolver e despontar.
Um dado interessante que ela analise é o fato de o treinador em início de carreira começar seu trabalho nas categorias de base e, ali, ao apresentar bons resultados, ter a chance de subir na carreira como treinador nas categorias de cima. Isso acontece no Brasil e em outros países, pela desvalorização profissional e financeira daqueles que trabalham nas categorias de base. Esse profissional acaba não tendo interesse em desenvolver-se profissionalmente, eternamente naquele status de carreira. Tudo isso deve ser repensado, segundo ela.

Rodolfo Novellino Benda (Diretor da Escola da Educação física da UFMG), especialista em iniciação esportiva.
Sobre a dificuldade na detecção de talentos, o problema não é detectar se a criança tem ou não talento, mas sim o trabalho que será feito com ela, para que desde sua iniciação ao momento profissional, saber dali qual o tipo de trabalho que será feito.
Ele teme as conseqüências que certos projetos podem gerar nas expectativas de crianças que não vão ter para onde ir em um segundo momento. Ele diz que a preparação de um atleta se confunde com a de um cidadão, de um ser humano, o qual, diz ele, leva cerca de 20 anos para se tornar adulto. Da mesma forma é o atleta.
Ele acrescenta ser um erro olhar para uma criança e dizer que ele é um talento e que vai se tornar atleta, aplicando para ele métodos de treinamento que se aplica a um adulto, reproduzindo na criança e no adolescente o que é feito no auto-rendimento. O resultado, segundo ele, é a perda desse talento descoberto.
Quando o assunto é massificação para a detecção de talentos, ele ressalta que antes disso é preciso que se tenha uma filosofia, um planejamento e políticas bem estabelecidas, para que não se aumente o número de praticante sem um objetivo claramente definido. Para ele, em um pais de quase 200 milhões de habitantes, deve ter muita gente boa. No entanto, defende a tese de que é preciso formar bons professores, profissionais, treinadores, porque o trabalho é feito por eles. “Não adianta ter um ginásio espetacular se eu não tiver um bom professor, lá, treinando”, diz.
Quanto a massificação pela escola, ele acha que a escola não é o lugar para se formar somente talentos. Ela precisa formar também os “não-talentos”.
Rodolfo diz que o Brasil pode ser uma potência em várias modalidades. No entanto, é necessário que se tenha pessoas que ensinem essas modalidade e que vão desenvolver e fomenta-las nas diferentes cidades.

Fábio Cânfora (Gerente Executivo de Educação do Minas Tênis Clube, primeiro clube a se beneficiar da Lei de Incentivo ao Esporte e os recursos serão investidos na formação de atletas.
Fábio entende a formação esportiva como um desenvolvimento de habilidade e de acervos motores básicos, ricos e que vão proporcionar aos que passam pela experiência desse processo de preparação um futuro esportivo de atividade física opcional. Fábio explica que é muito comum se queimar talentos por se querer resultados antes da época. Essa é a grande tentação pela qual os clubes passam. Ele diz que essa detecção é semelhante a um garimpo, onde se procura um diamante. Mas como o garimpo é desorganizado, perde-se muito nos entulhos.
O caminho para o Brasil no futuro dos quadros de medalhas nas Olimpíadas passa necessariamente pelas escolas, pela iniciação esportiva, estrutura esportiva até as universidades. “A detecção é um passo. A partir daí, é um trabalho de longo prazo; uma estrada a ser percorrida e nessa estrada pode haver curvas e buracos perigosos, que se não forem contornados, perde-se esses talentos. E esses buracos e curvas, normalmente são maus profissionais e a ansiedade de se obter resultados antes das épocas sensíveis que esse talento vai apresentar”.


Antônio Lameira (Técnico cubano de Ginástica Artística do Minas Tênis Clube), que está no Brasil desde 1996.
Ele explica que não via competições infantis, mas sim crianças de 8 e 9 anos fazendo exercícios com um grau de dificuldade que não era para aquela idade e se desenvolvendo muito precocemente. O técnico cubano discorda de uma massificação a qualquer preço. Ele acha que de nada vai adiantar a massificação “Pra que massificar tanto se não se pode trabalhar depois, vou tirar o quê dali?”, analisa.
Quando o assunto é Escola, Lameira dá o exemplo de como é em seu país. Ele diz que Cuba se caracteriza por uma formação bem feita. Começa a detecção nas escolas estaduais, daí, o futuro atleta passa aos centros municipais e, através de competições municipais, passam a fazer parte de outra estrutura desportiva e em seguida do campeonato nacional, para somente depois integrar uma seleção e fazer parte do centro nacional de treinamento, que fica em Havana.
Em Cuba, ele conta, a iniciação esportiva é bem básica. São mini desportos. A preocupação do técnico, quanto aos projetos no Brasil, é que no país não há uma seqüência como há em Cuba. “Eu acho muito pobre a inclusão do esporte na escola”, sentencia, exemplificando o que se vê normalmente nas escolas públicas, quando o professor limita a atividade física ao futebol. “Então não desenvolve corrida; não tem um equilíbrio, um trabalho de lateralidade, então tem como você fazer uma detecção de talento? Nunca. Não se sabe o que fazer com esta criança, pois ela só joga futebol, não sabe correr, não sabe fazer uma posição...”.
Lameira diz que talento não se acha, talento se faz.
Ele entende que somente o talento não basta e que não adianta encontrar alguém que tenha todo o biótipo para determinado esporte se esse jovem não quer treinar. Pra ele, talento é você pegar alguém sem condições físicas e técnicas, mas com perseverança, e realizar um trabalho que ele absorva.

sábado, 8 de novembro de 2008

Torneio de Poomse e Kyukpa movimenta a HO

Os participantes deram um show de técnica e criatividade
Com grande sucesso foi realizado no dojan da HO o torneio interno de Poomse e quebramento (kyukpa). O evento aconteceu neste sábado, dia 8 de novembro, e os alunos foram avaliados pelos mestres Marcus Rezende e Ricardo Andrade; os professores José Paulo Gurgel, Paulo Renato Paiva e Wellington Marques.
Abaixo o resultado:






Poomse

infantil Masculino
10º Gub (empate)
1º Lugar: Gabriel Penna
Leonardo Penna
Natan Rodrigues

8º Gub
1º Lugar: Lucas Duarte
2º Lugar: Pedro H. Barroso

Adulto Masculino
8º Gub
1º Lugar: Rodrigo Camanho Alves

Infantil Masculino
7º Gub
1º Lugar: Matheus Ferreira

Juvenil Masculino
7º Gub
1º Lugar: Karlo Davi

Adulto Masculino
7º Gub
1º Lugar: Rafael Toscano

Infantil Feminino
7º Gub
1º Lugar: Thais Wolf

Infantil Masculino
6º Gub
1º Lugar: Gabriel Serrano
2º Lugar: Bruno Barcelos
3º Lugar: Fabrício Gaspar

Infantil Masculino
5º Gub
1º Lugar: Santiago Valentin
2º Lugar: João Pedro Nasser
3º Lugar: José Vitor Marquina

Juvenil Masculino
5º Gub
1º Lugar: Pedro Henrique de Almeida (foto)
2º Lugar: Renato Penha Faria

Adulto Feminino
5º Gub
1º Lugar: Camila Mendes Balistiero

Juvenil Masculino
3º Gub
1º Lugar: Arthur Teixeira
2º Lugar: Luiz Paulo Porto

Juvenil Feminino
2º e 3º Gub
1º Lugar: Cássia Sanches
2º Lugar: Thayna Valentin

Adulto Masculino
1º Gub
1º Lugar: Sérgio Garritano
2º Lugar: Guilherme Dias
3º Lugar: Ângelo Magnus
4º Lugar: Dúrcio Belz
Bruno de Castro Fernandes
Daylton Madeira

Adulto Feminino
1º Gub
1º Lugar: Giulia Dantas
2º Lugar: Beatriz Escobar

DUPLAS

Adulto Masculino
1º Gub
1º Lugar: Sérgio Garrita e Bruno Fernandes
2º Lugar: Dúrcio Belz e Guilherme Dias

QUEBRAMENTO – KYUKPA

Infantil Masculino
1º Lugar: João Pedro Nasser
2º Lugar: José Vitor Freire

Juvenil Masculino
1º Lugar: Rafael Toscano
2º Lugar: karlo Davi

Juvenil Masculino
1º Lugar: Pedro Henrique de Almeida (foto)
2º Lugar: Arthur Teixeira Lopes
3º Lugar: Luiz Paulo Porto

Adulto Masculino
1º Lugar: Bruno de Castro Fernandes
2º Lugar: Guilherme Dias
3º Lugar: Sérgio Garritano
4º Lugar: Dúrcio Belz
Daylton Santos
Ângelo Magnus

Infantil Feminino
1º Lugar: Tais Wolf

Juvenil Feminino
1º Lugar: Cássia Sanches
2º Lugar: Thayna Valentin

Adulto Feminino
1º Lugar: Giulia Dantas Viana
2º Lugar: Beatriz Escobar

Exame de Faixa preta

Confirmada a data de exame para a faixa preta e para o 2º dan na HO. Será no dia 7 de dezembro às 14h. Os pretendentes à preta são: Dúrcio Belz, Guilherme Dias e Dailton Santos (Juninho); para o 2º dan Rafael Marques e João Alves.
Os que vão tentar a faixa-preta, no entanto, começam a caminhada a partir do mês de novembro, quando obrigatoriamente terão de apresentar, individualmente, a primeira parte do exame. Eles vão ter que cumprir uma série de mil chutes, pre-determinados, em uma hora. Somente depois de realizada esta tarefa estarão aptos a realizar o exame do dia 7.
Também no mesmo dia, alunos da faixa branca à vermelha serão examinados.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

I Copa Sesc de São Gonçalo

A Equipe de Taekwondo da HO vai disputar a I COPA TAEKWONDO DE SÃO GONÇALO. O evento será no próximo dia 16 de novembro no Sesc de São Gonçalo. Alguns atletas da Equipe HO já confirmaram presença. Entre eles Cássia Sanches, Bia Escobar, Matheus Zimmerman e Sérgio Garritano. Os interessados em competir devem com máxima urgência entrar em contato com o professor Paulo Renato. Os que desejarem fazer parte da torcida HO, também devem, da mesma forma, fazer contato na secretaria, para que se organize a caravana que irá sair da sede da HO.

Competição Interna de Poomse e quebramento

Neste sábado, dia 8 de novembro, a partir das 15h, o Centro de Artes Marciais Highway One estará promovendo, no próprio dojan, o 2º Campeonato Interno de Poomse e quebramento.
Compareça e prestigie nossos artistas marciais.

domingo, 2 de novembro de 2008

Clínica de Educação Física na HO

Baixe aqui a sua Ficha de Inscrição

O mestre Ricardo Andrade, Diretor do Centro de Artes Marciais Highway One, estará promovendo no dia 30 de novembro de 9 às 17h, um evento, onde haverá uma interação da Educação Física com as artes marciais, voltado a professores de artes marciais e alunos graduados.



“A partir da importância de se buscar conhecimento e esclarecimento, no intuito de ampliar horizontes e revestir de forma embasada o currículo do profissional de artes marciais, resolvemos promover a I Clínica de Artes Marciais, objetivando dirimir dúvidas e derrubar tabus com relação ao treinamento físico e à preparação física dos praticantes de artes marciais, bem como discutir aspectos relacionados à participação de crianças e adolescentes, além de elencar as ocorrências ortopédicas (mio-ósteo-ligamentares) que podem ser evitadas, assim como o pronto-atendimento e posterior tratamento”, explica o Mestre em seu folder de divulgação o objetivo do evento.



A Clinica terá a seguinte programação:



9 às 10:30h, Ricardo abordará temas relacionados a aquecimento, alongamento e flexionamento; a diferença de treinamento entre praticantes e atletas; preparação física e como deve ser a interação do professor com os profissionais de outras áreas.



10:30 às 12h, o mestre vai falar sobre a postura do professor frente aos alunos; a progressão pedagógica; abordagens voltadas às crianças; o relacionamento com os pais e como se trabalhar com adolescentes e adultos.


14 às 15:30h será a vez da ex-atleta da Seleção Brasileira Karina Couzemenco, pós-graduada em treinamento desportivo, falar sobre aplicabilidade de planilhas, ciclos e zonas de treinamentos.


15:30 às 17h, o fisioterapeuta George Lopes, especializado em RPG e 2º Dan de Aikido, fará uma explanação sobre prevenção e tratamento das lesões mais freqüentes no mundo das artes marciais.


O investimento será de R$ 30,00 e os participantes receberão certificado de participação.



As inscrições devem ser formalizadas até o dia 25 de novembro. O pagamento deve ser feito através de depósito bancário na conta corrente 1010133-6, agência 0541, do Banco Bradesco, em nome de Ricardo de Andrade Silva. A ficha de inscrição poderá ser baixada do próprio site da HO e deverá ser encaminhada juntamente com o recibo de depósito para o e-mail
ricardo@hw1.com.br, podendo ainda ser entregue no Centro de Arte Marciais da Highway One.